RECONHECIMENTO DOS JUDEUS DA DIÁSPORA
קהילה ישראלי ספרדי בני מקרא
O movimento judaico BNEI MIKRÁ se dará mediante a reintegração do judeu que cumprirá com o seu papel de ser orientado e direcionado ao caminho judaico. Mesmo que ainda não tenhamos o reconhecimento da cidadania, precisamos estar cumprindo Torá, até que nos seja dado o direito da cidadania judaica. Não estamos em busca do reconhecimento e sim de poder livremente praticar a fé de nossos Pais. Queremos na verdade é que sejamos reconhecidos judeus por Elohim, pela lei de Moshé. Saber que somos judeus já sabemos, pois a Torá eterna assim nos diz. lutamos para que o nosso povo que foi disperso tenha direito a voltar a pratica da tora e no momento certo a pátria ancestral. Os judeus da diáspora (bnei anusim) são veementemente criticados por ter ocultado a fé quando inquirido pelo "santo" oficio. Vemos o nosso patriarca Abrão, negando ser esposo de Sara, enganando assim Elimeleque para salvar a própria vida. Os judeus na diáspora (anusim) não podem alegar o mesmo recurso para salvar a vida! Devemos entender que se os nossos pais negaram a fé por um momento difícil, não justifica que os filhos sejam penalizados, pois os filhos não pagarão pelo pecado do pai. A alma que pecar essa morrerá. Josué foi enganado por uma nação a qual teria que destruir, o mesmo fez voto de não os destruir e o povo foi aceito e não foi penalizado pelo Eterno. Os tradicionalistas alegam que houve uma misturas e que devido a esta mistura saguinea perderam suas condições de serem aceitos como judeus, porem entendemos que em primeiro lugar o povo judeu nunca foi sangue puro, e sim um povo que fez uma aliança com YHWH. Segundo; mesmo com este argumento sabemos que não tem validade pois a maioria dos anussim tem sangue judaico sim pois mantiveram casamentos dentro de suas proprias familias mesmo inconcientes eles se mantiveram uma separação dos demais cristãos; Quando falamos não serve para os seus ouvidos como que a santidade deles fosse tão alta que não podem aceitar o povo judeu de volta.
O Eterno diz que todos terão que retornar mesmo depois de haver adorado deuses de madeira e pedra. Uma pessoa não judia, poderia se aproximar da comunidade judaica pela circuncisão,BLIT MILÁ e em português: PACTO DE PALAVRA declarando de lábios, assim como fez Rut a Ex Moabita:
O Eterno não deu este tipo de lei de conversão ou retorno. Se Ele quisesse que fosse assim o teria dado desde o início; a história judaica não mostra que nos primórdios usassem estas coisas. Elohim exigiu para que o homem se circuncidasse participe do pessach. Para que entre no Templo Sagrado (Beit Hamikdash) é necessário que seja circuncidado (Isaias 52:1). Uma pessoa que professa fé na lei eterna basta circuncidar-se, e será um judeu tão judeu quanto ao outro que se converteu há mais tempo. O judeu que está disperso por uma questão profética não pode ser afastado em hipótese nenhuma, porque se ele não fosse judeu seria um Gói praticante de Torá e que na hora certa será definida a sua linhagem ou não. Mas não cabe a comunidade judaica excluir os judeus dispersos do direito de reintegração alegando mistura de casamentos. O Eterno disse que os dispersos serão juntados dos quatro cantos do mundo e voltarão à terra de Israel.
Este voltar é sem a conversão tradicionalista. Não existe um ritual para conversão estabelecida na torá. A matriarca Rute, auto proclamou-se judia, ao fazer a declaração: “O teu povo é o meu povo, e o teu Elohim é o meu Elohim”.
Hoje Mikvêh, Beit Din e cursos fazem parte da ritualística tradicionalista para aceitação de um candidato a conversão, porem diante da torah para nada serve pois não existe ordenança a este respeito. Importante que só o sacerdote no seu oficio no templo estaria apto para declarar as condições espirituais de um Israelita, Injustiças podem ser praticadas com aquele pobre e analfabeto que deseja ser judeu.
O judaísmo é uma religião para pobre e analfabeto, não é só para a cúpula dos ricos e intelectuais, com artigos religiosos com preços exorbitantes e que não preenchem os requisitos da lei eterna Muitos não tem condições de pagar por uma chamada conversão e por este motivo fica as margens do judaísmo, alem de está fora do contexto da torah tal atitude é uma exploração devido seus valores exorbitantes.
O judaísmo não é uma religião “sangue azul”, é uma mistura de raças e etnias com um só propósito, que é cumprir as mitsvot de Elohim, e manter a união de nosso povo. A questão abordada para o reconhecimento do judeu bnei anussim é a linha de ascendente válida. O homem é quem sempre da origem a tribo, até porque ele foi criado primeiro que a mulher (Eva). Nas genealogias do TANAKH encontramos exemplos: Abraão gerou Isaque e Isaque a Jacó... Portanto não podemos negar que a linhagem é patriarcal. Não queremos, contudo negar o direito de filho de mãe judia de ser judeu, pois entendemos que também o é. O ponto de vista da bnei mikra Tzadokim, é que sejam reconhecidos os judeus filhos de pais judeus ou mães judias, comprometidos com a Torá. Não temos proposta de defender o rito Asquenaz, Sefarad ou outro qualquer seguimento, pois os mesmos são pós-exílios. Precisamos nos unir em torno de um propósito único que é reverenciar a Elohim, não servir as tradições humanas formando sinagogas. Em suma seguir a tora em toda sua plenitude e coloca-la acima de qualquer tradição quando a mesma estiver contraria a torah.
Adaptado do site shaveitorah.com
CONGREGAÇÃO ISRAELITA SEFARAD BNEI MIKRÁ